Essa semana estava lendo o Livro O Médico e o Monstro. Fazia parte da leitura para a faculdade na matéria de Cultura Geral. Este livro relata a vida de um Médico "Jekyll", de grande posição na sociedade, riquíssimo, inteligente e tendencioso a experimentos, digo, alquimista. E inventa uma formula que faz que perceba ou vivencie seu eu mais escondido e mal de forma bem clara e eficiente em determinados momentos. A verdade é que esta formula o transforma em "Hyde", o oposto da sua outra personaliade "Jekyll", e esse oposto esta retratando também a sua essência. Ele era mal, ruim, sombrio, "cadavérico", cinza e mostrava o grotesco. Jekkyll e Hyde separados por uma porção, um experimento. Separados ou Juntos? Dúvida essa que permeia todo o livro, intrigando todos os personagens dessa trama, sendo alguns muito amigos e cumplices de Jekkyll ou Hyde. O fim elucida a realidade humana. Que trazer a luz sobre um pensamento maniqueísta o que o homem realmente é, sua essência, seu natural, sua ou suas naturezas. O que ele retrata é a dicotomia da natureza humana, afirmado que todo ser humano ou ser vivo tem duas naturezas vivas e vividas borbulhando dentro si. Lutando, se engalfiando. Quem será que vence, o bem ou o mal, que tem mais poder, quem pode mais seria nossa pergunta. Mas, a realidade não está em uma história onde o bem vence o mal, mas sobre a realidade humana, a presença de Deus ou sua existência e até mesmo se existe pecado ou não. Podemos dizer que bem e o mal existem para alguns vivendo em harmonia, para outros vivendo em altos e baixos, no sentido de busca do real, funcional, mas a verdade do livro é a evidência da fuga da realidade. E faz-se pelo aparecimento de uma personalidade. Neste caso o Mal.
Será que é isto mesmo que cremos e vemos na humanidade, duas forças distintas, que não tem afinidades, vivendo harmoniosamente. Por isso que o livro em seu início faz questão de retirar Deus da jogada. Excluir Deus do mundo ou do contexto do seu livro, dizendo a todos que o que há é o homem puro vivendo e convivendo com o bem e o mal que há dentro do homem, pois o homem é detentor dessas duas forças e nele reside o poder em dominá-las. Assume o discurso de que em todo mal a um pouco de bem, e todo bem a um pouco de mal.Mas temos isso como verdade. Isso é reflexo da verdade. Entenda que a verdade está contida só e unicamente nas Sagradas Escrituras Bíblicas, confessamos Deus, assim, as naturezas não se misturam, não caminham juntas e muitos menos são realidades latentes no homem e sim surgiram pelo efeito do pecado, pecado original que permeia em todo homem como essência sim, essência real da sua natureza. Por isso o autor do livro logo no começo precisa tirar Deus do seu livro, para poder afirmar que no ser humano coexiste duas naturezas reais em harmonia, e que em momentos esporádicos precisamos expor um ou outro, como uma válvula de escape.
cremos em Deus, confessamos Deus e vemos no ser humano não duas essências e sim uma, a pecaminosa, herdada no Éden. Mas que pela graça e misericórdia de Deus é mudada, restaurada e deixará de existir no homem. Salvação concedida de Deus ao homem através de Cristo Jesus. Se tirar Deus da jogada, o homem é todo poderoso e fadado a morte sem razão de existir, se Deus existe ativamente, ele é o todo poderoso e homem encontra salvação, razão e solução.