Pesquisar este blog

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A Dicotomia Humana

                                                           A Dicotomia Humana

   Essa semana estava lendo o Livro O Médico e o Monstro. Fazia parte da leitura para a faculdade na matéria de Cultura Geral. Este livro relata a vida de um Médico "Jekyll", de grande posição na sociedade, riquíssimo, inteligente e tendencioso a experimentos, digo, alquimista. E inventa uma formula que faz que perceba ou vivencie seu eu mais escondido e mal de forma bem clara e eficiente em determinados momentos. A verdade é que esta formula o transforma em "Hyde", o oposto da sua outra personaliade "Jekyll", e esse oposto esta retratando também a sua essência. Ele era mal, ruim, sombrio, "cadavérico", cinza e mostrava o grotesco. Jekkyll e Hyde separados por uma porção, um experimento. Separados ou Juntos? Dúvida essa que permeia todo o livro, intrigando todos os personagens dessa trama, sendo alguns muito amigos e cumplices de Jekkyll ou Hyde. O fim elucida a realidade humana. Que trazer a luz sobre um pensamento maniqueísta o que o homem realmente é, sua essência, seu natural, sua ou suas naturezas. O que ele retrata é a dicotomia da natureza humana, afirmado que todo ser humano ou ser vivo tem duas naturezas vivas e vividas borbulhando dentro si. Lutando, se engalfiando. Quem será que vence, o bem ou o mal, que tem mais poder, quem pode mais seria nossa pergunta. Mas, a realidade não está em uma história onde o bem vence o mal, mas sobre a realidade humana, a presença de Deus ou sua existência e até mesmo se existe pecado ou não. Podemos dizer que bem e o mal existem para alguns vivendo em harmonia, para outros vivendo em altos e baixos, no sentido de busca do real, funcional, mas a verdade do livro é a evidência da fuga da realidade. E faz-se pelo aparecimento de uma personalidade. Neste caso o Mal.
   Será que é isto mesmo  que cremos e vemos na humanidade, duas forças distintas, que não tem afinidades, vivendo harmoniosamente. Por isso que o livro em seu início faz questão de retirar Deus da jogada. Excluir Deus do mundo ou do contexto do seu livro, dizendo a todos que o que há é o homem puro vivendo e convivendo com o bem e o mal que há dentro do homem, pois o homem é detentor dessas duas forças e nele reside o poder em dominá-las. Assume o discurso de que em todo mal a um pouco de bem, e todo bem a um pouco de mal.
   Mas temos isso como verdade. Isso é reflexo da verdade. Entenda que a verdade está contida só e unicamente nas Sagradas Escrituras Bíblicas, confessamos Deus, assim, as naturezas não se misturam, não caminham juntas e muitos menos são realidades latentes no homem e sim surgiram pelo efeito do pecado, pecado original que permeia em todo homem como essência sim, essência real da sua natureza. Por isso o autor do livro logo no começo precisa tirar Deus do seu livro, para poder afirmar que no ser humano coexiste duas naturezas reais em harmonia, e que em momentos esporádicos precisamos expor um ou outro, como uma válvula de escape.
   cremos em Deus, confessamos Deus e vemos no ser humano não duas essências e sim uma, a pecaminosa, herdada no Éden. Mas que pela graça e misericórdia de Deus é mudada, restaurada e deixará de existir no homem. Salvação concedida de Deus ao homem através de Cristo Jesus. Se tirar Deus da jogada, o homem é todo poderoso e fadado a morte sem razão de existir, se Deus existe ativamente, ele é o todo poderoso e homem encontra salvação, razão e solução.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

ATO PROFÉTICO ou FEITIÇARIA GOSPEL???

Gostei muito da Leitura e resolvi compartilhar... Boa Leitura e reflexão.

 

Mais uma moda “gospel”. Chama-se “ato profético”. Consiste, basicamente, em se fazer um ato simbólico do qual Deus se obriga a torná-lo realidade, já que quem promove tais atos o faz declarando fazê-lo em nome de Jesus.

Povos aborígines já faziam a mesma coisa desde a idade da pedra: tentavam controlar a ação dos deuses por meio de simbologias e representações acompanhadas de muitas orações e sacrifícios.

Mas isso é coisa do passado. Hoje somos muito mais evoluídos, esclarecidos e sábios. O que se fazia na idade da pedra eram rituais de feitiçaria, fruto de mentes ignorantes e supersticiosas. Hoje tudo mudou! O que se faz nas igrejas dos tempos atuais são tentativas (ops! Tentativa não, porque foi declarado, já está decretado e consumado pela fé... suriandas) de mover as mãos de Deus por meio de atos proféticos e representações acompanhadas de muita oração e jejum. Viu como ficou mais chique?

Além da chiqueza, que outra diferença há?

Alguém replicará dizendo que os profetas do Antigo Testamento também realizavam atos simbólicos. E eu pergunto: quem eles simbolizavam? Nada mais do que Cristo. Mesmo vivendo numa aliança enferma eles não manifestavam a patologia patética da igreja hodierna, que mesmo vivendo no tempo de uma nova e eterna aliança vive a generalizada enfermidade do relacionamento baseado em atos proféticos em lugar daquele a quem os atos dos profetas de verdade prefiguravam.

Enquanto os profetas anunciavam Jesus para que o mundo o reconhecesse quando Ele viesse, os “atos proféticos” das igrejas nebulam a imagem de quem Cristo realmente foi, para que ninguém o conheça como Ele é, mas somente como esses falsos profetas desejam que Ele seja. Os verdadeiros atos dos verdadeiros profetas bíblicos apontaram para o sofrimento e dor que Cristo passaria por amor aos seus escolhidos. Os atos, ou feitiçaria, dos falsos profetas de hoje apontam para as regalia$, mordomia$ e conquista$ materiai$ que a ambição incita por amor a deus (Mamom).

Os profetas bíblicos falavam o que Deus mandava dizer. Os profetas de hoje dizem pra Deus o que fazer. Fazem de Deus seu escravo. Mas como Deus não é escravo, nem escravo pode ser Deus, tais profetas nem Deus tem, não é em Deus que eles crêem.

Enquanto isso as igrejas vão canonizando feiticeiros por profetas e superstições por cristianismo.

Onde isso vai parar?

Fonte: JULIO ZAMPARETTI

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

PARE! POIS EU QUERO DESCER

                Não sei se é só comigo, ou se isso atinge a todos, mas às vezes eu tenho é a vontade de abrir a boca e falar, falar tudo o que é preciso e às vezes o que não se é também. As pessoas falam demasiadamente, e falam do que não sabe, não entendem ou simplesmente falam por que gostam de falar; falar esse é o problema, pois falar é fácil o difícil e fazer, provar, realizar...
                Sabe, temos que nos tornar mais autocríticos para que a nossa crítica sirva e resolvam primeiro os nossos problemas e dificuldades, para que depois tenha condições de apontar caminho ou solução aos outro. A Passagem bíblica é bem clara nesse ponto, “tira primeiro a trave do seu olho, para que possa ver bem a farpa do olho do ter irmão“. A questão é que nem sabemos que temos uma trave em nossos olhos... Na verdade é mais fácil falar... e os outros que se virem para provam que o q foi dito está errado.
                Vivemos numa sociedade onde o que importa é o que é dito, não o provado. Já parou para pensar, o dito é, “todo mundo é inocente até que se prove ao contrário”; eu dito que nos dias de hoje você precisa provar sua inocência a todo o momento, porque senão você será sempre culpado.
                Culpado! Eu? Sim você é culpado, por não fazer nada, por se omitir, por fechar os olhos; culpado por não se achar culpado.
                Todos temos culpa, culpa, culpa, culpa. A palavra de Deus diz que aquele que não tiver pecado, ou “culpa”, que atire a primeira pedra. Pensamos assim, espera ai que estou procurando uma pedra para jogar... Pare... Pense...  Acho que ultimamente já estamos andando com as pedras no bolso, pois assim fica mais fácil de atirá-las.
                O que eu sei é que há dias em que a vontade é dizer não. Não quero mais, não suporto mais, não preciso disso, há outras coisas a fazer que serão mais benéficas e iram contentar meu coração. É verdade, vivemos pensando assim e buscando isso, se tivéssemos uma brecha, pequena que seja para mudarmos, obtermos outra forma de vida, sustento, imediatamente entraríamos por essa porta e a fecharíamos jogando a chave fora para que não desse nem saudade do que foi deixado para trás.
                Eu sei que é difícil, que tudo é difícil. Mas Morrer naquela cruz também não deve ter sido fácil. Cravos enfiados na cabeça, nas mãos, acoites, socos, lanças transpassando o corpo, fome, sede, vinagre... A dor, sofrimento, tudo isso gera sentimento e esse sentimento é dizer eu não quero mais isso, não dá mais, eu não agüento. É Cristo pediu isso a Deus, ...passe de mim esse sofrimento... e na seqüência ele diz que não seja a feita a vontade dele e sim a de Deus. Claro o entendimento é que, como a obra é de Deus ele fortalece a passar pelas tempestades e as dificuldades da vida, e para aquele momento, Deus estava dando condições para uma obra salvifica que aconteceu em Cristo. Deus estava fortalecendo a Cristo para que houve salvação aos seus filhos.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Em que estamos nos tornando...

Certo dia conversando com uma professora na ativa e por mais que sua aparência seja jovial, tem uma história de luta, necessidades, desilusões e garra, muita garra e vontade de crescer. Tem uma filha na idade da adolescência e um ex-marido que não mora no Brasil; dar aulas é uma das alegrias da sua vida, e por necessidade e carência colocou isso como o centro da sua vida, que levou a ocupar todos os horários que tinha com o trabalho, a ponto de sair as 6:30 da manha e voltar as 23 horas para casa. Convenhamos isso não é vida, mas a necessidade tem regulado nossas vidas... Necessidades pessoais, profissionais, espirituais e muitas vezes de fugir da realidade, problemas que afetam, não somente amorosamente, como afeta todas as áreas acima citadas.
Tive a oportunidade de trocar palavras rápidas com ela, e notei que a dificuldade de um lar, harmônico, é a dificuldade gritante de hoje, mas que reflete as dificuldades de décadas ou até séculos, mas que nos dias de hoje há gritos altos, esbravejados de socorro, independência e solidão. A pergunta que surge é: qual ou quais as razões pra tantos problemas, discórdias, incompatibilidades, estresse, depressão, pressão, separações e dor?
Podia dizer que é a sociedade, pois tal qual está, leva a humanidade ao extremo de suas percepções e forças tanto físicas como mentais, em cobranças e realizações das quais são impostas para que uma pessoa seja bem sucedida, feliz, realizada e completa. Ela tem ditado as regras e nós: tomamos como verdade.
Podia dizer que é a família. Já reparou em tanta quantas cobranças, lutas, dificuldades, incompatibilidades, privações e as inúmeras vezes que abrimos mão de nossos ideais para satisfazer ideais alheios, anulando a nós mesmos, vivendo para os outros, esses outros sendo marido e filhos, vivendo para família. Poderia dizer “Uau..., como não desfalecemos a tudo isso, como suportamos...”.   Será que está aqui a razão de tanta depressão, dor, doenças, separações?
O trabalho, esse sim é o tormento da humanidade.  Lidar com pessoas diferentes, correr a trás de metas, cumprir o exigido, fazer funcionar, ter feedback, atender a necessidade do patrão, ou até mesmo saber ser o patrão, contas, público, lucro; é, ser bem sucedido. Isso sem falar na sua profissão como algo que te realiza, te faz feliz. São tantas minúcias, detalhes, questões que vão minando nossas forças, exaurindo nosso raciocino e paciência, que ficamos a ponto de explodir, o que para falar a verdade acontece sempre, perdemos a cabeça, o controle, perdemos as rédeas. É, acho que esse é fator preponderante na vida de uma pessoa, pois nesta área somos movidos, o ser bem sucedido, e neste caso o financeiro conta muito dentro da sociedade. Se estivéssemos em uma faculdade, o trabalho teria peso dois.
Mas também, poderíamos dizer que somos nós, o ser humano. Já parou para pensar como somos complicados e nada está bom para nós. Observou que por mais que fazemos, realizamos, conquistamos, ainda precisamos de mais. Não sei, mas, o homem tem um problema, crônico; é não estar bem consigo mesmo, é nunca estar realizado, o não estar feliz, mas nunca esta feliz, não se sente completo. Claro, observe a sua volta, temos família, mas dizemos que às vezes isso atrapalha, temos um trabalho que escolhemos ou às vezes não, e nunca é suficiente, temos amigos, mas muitas vezes nos sentimos sozinhos, financeiramente estabilizados ou até mesmo muito bem, mas sempre insatisfeitos. Não estou condenando os planos, sonhos, objetivos, alvos que temos em nossas vidas; estou condenando que nunca, nada está bom, mesmo quando acertamos, chegamos a algum lugar, conquistamos, não estamos felizes. Parece que felicidade é utópico, algo inalcançável.  
O ser humano não está bem com ele mesmo; não está feliz com o seu trabalho, tão pouco com o seu salário; sua família podia ser melhor, mais ativa, vibrante, diferente, igual a um padrão estipulado ou igual aquela outra família ali, sempre a outra é melhor e um excelente exemplo; emocionalmente, profissionalmente, fisicamente, são tantos “mentes”, que fica difícil até determinar um somente, é coletivo, são várias coisas, às vezes acho que é tudo. Podia mudar tudo, começar de novo, remodelar, fazer do meu jeito. Dizem que, ser que bem feito, faça você mesmo. 
O que podemos enfatizar é que o problema não está no que rodeia o ser humano, o problema está no ser humano. Observe, tudo é ruim, nada chega ao ponto de ser aceitável. O interessante é pensar que podemos apesar de tudo isso, resolver o problema do mundo. Eu quero respostas, pois perguntas eu já tenho muitas, quero sanar minhas dúvidas, mas enquanto eu sou o centro de tudo, tudo termina em problemas, interrogações, tudo terminam em desajeitos, dúvidas e suposições.
A conclusão é correta, é do homem que sai ou surgem todos os problemas e conflitos, produzimos isso constantemente. E em contra mão a isso, vemos Deus de onde provem todo o bem, sem conflitos, problemas e dúvidas. Temos verdade, certeza, paz e propósitos totalmente definidos. Sua ação é libertação e restauração, é resposta a um coração e mente cansados de tanto lutar em vão.
Enquanto crermos e persistirmos que se que fazer bem feito, faça você mesmo, o fim será a dor, dúvida, o erro...
Creia em Deus, o Todo Poderoso, o Eu Sou. Aquele que faz, realiza, responde, suas dúvidas, tira suas dores, que te compreende, aquele que realmente te fará feliz, não só hoje mas para e pela eternidade.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

LIVRE ARBÍTRIO

            Alguém uma vez me disse que somos livres; livres para fazer, escolher, resolver, determinar o que quisermos para a nossa vida. Para alguns nisso se resume o significado do livre arbítrio, o direito total e pleno de decidir. Mas o que determina realmente o que é ou significa o livre arbítrio.
            Temos mesmo o direito de fazer o que queremos, de realizar as nossas vontades. Paramos para pensar neste ponto, que as nossas ações movem o mundo e que nossas determinações ditam o triar dos dias e também dos anos.
            Em nós reside auto-suficiência e o poder para definir o que seremos o que faremos e como as coisas serão amanhã; você já parou para pensar na suas decisões, e o quanto ele tem retardado o seu grandioso futuro.
            Pois é, bem que poderia ser verdade, bem que nossas vontades e determinações poderiam realmente mover o mundo, como eu queria ditar as regras para o mundo, para tudo. Imagine, eu o tudo posso, eu o doutor futuro, o doutor realiza, o doutor decide.
            Você se lembra da ultima decisão sua que não deu certo, que não foi correta, que ao invés de fazer você acertar e prosperar ou dar um passo para a evolução, na verdade foi uma decisão errada, que não o levou para lugar algum.
            Puxa, se temos o livre arbítrio por que usamos ele tão mal assim, e nossas decisões em sua maioria não nos leva a evoluir, mas sim a regredir, a andarmos para traz, acho que precisamos repensar sobre isso.
            Voltamos à pergunta inicial, o que é livre arbítrio? Se for o livre decidir, o poder de decidir; como conseguimos decidir tantas coisas erradas, e cometer tantos erros. Então eu uso muito mal o meu livre arbítrio.
            É assim que a filosofia pensa e o mundo tomou para si, que o homem tem o poder na mão, de determinar, de fazer de realizar. Mas não esqueçam que a filosofia não é Teocrática.
            A Teocrática, a visão do “Teo” determinando e arbitrando sobre nossas vidas. É a ação do divino, de Deus realizando sua vontade soberana sobre nossas vidas.
            Se pensarmos que o poder de realizar esta nas mãos de Deus, nós nos perguntamos que tipo de poder tem o homem. A verdade é que o único poder que o homem tem é o que Deus concede a ele, para que realize a sua vontade.
            Pela visão cristã, biblica, temos algumas verdades determinantes sobre o livre arbítrio. Primeiro, somos pecadores, a própria Bíblia nos diz isso “em pecado eu nasci em pecado me concebeu minha mãe”, Paulo falando sobre sua situação diante de Deus, em outro momento ele diz que todos pecaram e carecem da glória, ou graça de Deus para encontramos o caminho da salvação. Portanto, se é Deus o todo poderoso, capaz de sempre acertar, e nós falhos, errantes, como nós podemos determinar, escolher, realizar, se somos falhos, errantes.
            Biblicamente falando, nós não temos o Livre Arbítrio como gostamos de afirmar que o temos, como é pregado e difundido, pois o entendimento bíblico de livre arbítrio é a ação de podemos escolher entre o bem e o mal, de sermos salvos ou não, de adquirir salvação ou não a querer. E notamos que se nascemos pecadores, e carecemos da graça de Deus para obtermos a salvação, logo, nós não temos o livre arbítrio, pois, em nós não há poder em decidir, definir se seremos ou não salvos, a Bíblia diz que isso é prioridade de Deus.
            Portanto, se pendermos ao pensamento filosófico humano, sim nós temos o livre arbítrio, pois somos auto-suficientes e não dependemos de ninguém; muito menos da ação divina, que para falar a verdade eles não crêem nisso, em Deus. Mas se pendermos ao pensamento Bíblico, compreenderemos que somos criaturas de Deus, e que como falhos e errantes, necessitamos do auxilio divino para nos conduzir as escolhas corretas. Neste ponto, o livre arbítrio humanístico cai por terra.
            São dois caminhos a seguir, ou nos colocamos no centro do universo e tomamos as decisões e afirmamos nossa auto-suficiência, ou nos submetemos humildemente ao segundo e mais seguro caminho, somos criaturas abençoadas por Deus, que vive debaixo do seu cuidado e auxilio divino que necessita da sua graça e misericórdia para realizarmos coisas boas e corretas, e que o alvo da nossa vida é a Adoração a Deus e ganhar a certeza da salvação, e que Deus proporciona esta benção segundo a sua vontade, e não por méritos humanos, ou escolha do próprio.
            Você já livremente arbitrou qual é o seu.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A Cega Espiritualidade

Não sei quantos e vocês já pensaram sobre o tanto de doutrinas que temos tido ultimamente. Não são somente igrejas, são tipos diferentes de pregações, tipos diferentes de teologias, tipos diferentes de leitura da Bíblia, tipos diferentes de Cristo.
            É de se assustar quando se vê ou apercebe-se da realidade que estamos vivendo; os “pregadores” não sendo fieis a palavra de Deus, a Bíblia, fazendo uso a sua vontade, para que possam falar aquilo que é útil a eles. Fazer o que, é que é o “X” da questão. Usando um ar de Espiritualidade fora do comum, como se o Espírito Santo de Deus o estivesse iluminando, e a alguns Inspirando a pregação.
            Certa vez, falando com um pregador que estava estudando para seu sermão, vi em sua mesa um livro de comentário Bíblico, excelente pensei, pois ele estava labutando para que suas ovelhas pudessem ter o melhor; mas foi por pouco tempo minha conclusão, ao ser perguntado do comentário sua resposta foi: “é só pra tirar umas dúvidas, pois o que importa mesmo é o que Deus revela para nós, isso é o que temos que pregar...”
De um contentamento a uma tristeza.
O mais triste não é ser iluminado por Deus para pregar, é viver de suposições de que Deus vai fazer, quando ele já fez, e não se utiliza dos meios ordinários dados por Deus para a verdadeira e majestosa pregação da Palavra de Deus; “O Estudo da Palavra de Deus”. Deus já se revelou, e o que ele gostaria de falar está escrito naquilo que chamamos de Palavra de Deus, Bíblia, a qual já foi inspirado, por isso hoje, necessitamos somente da iluminação, estudo, compreensão, ferramentas para compreendermos o que Deus já nos disse e continuará a falar ao nossos corações através da já revelada Palavra de Deus, as Sagradas Escrituras, a Bíblia.
            O que acho interessante é que; Paulo foi instruído aos pés de Gamaliel, os Discípulos escolhidos por Cristo passaram uma temporada sendo ensinados e discipulados por Cristo para que pregassem, evangelizassem, instruísse a outros. Sabe o que concluímos, todos sabiam o que estavam fazendo porque aprenderam, foram instruídos; e hoje o que estamos tendo é pregadores desabilitados, sem estudo, entendimento, e simplesmente “Espirituais”, dizendo que “o que Deus tem pra falar, ele falará através do seu Espírito Santo ao meu coração e eu transmitirei sua revelação ao povo.
Gente!! Deus já se revelou, olhe para a Bíblia!!
Por isso a instrução, os estudos bíblicos são de grande valia e necessitaria de ser de grande interesse de cada cristão, pois é através dela que se compreende a palavra e a vontade de Deus para nossas vidas.
Você quer saber o que Deus quer falar para você, aprenda, leia, medite, ore a Bíblia, não espere uma voz ao seu ouvido, um aquentar do seu coração, uma batedeira do seu coração. Não estou dizendo que a Espiritualidade não é necessária, mas não usemos de muleta para nossa falta de instrução, estudo, entendimento... Todo ser verdadeiramente Espiritual, lê, ora, estuda, e busca compreensão da Bíblia, e não espera Deus se revelar de novo.
Deus já está Revelado meu amigo, pare de procurar outro tipo de revelação...

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

“Saia da Rotina, Louve a Deus”

Você não precisa criar um tempo em sua agenda para louvar a Deus, porque você não faz de todo o seu tempo um louvor a Deus.
                Essa é a grande dificuldade dos nossos dias, como louvar a Deus tendo pouco tempo e sendo exaurido com tanto trabalho.
                A motivação que temos há louvar a Deus não está em podermos tirar um tempo exclusivo para o louvor de Deus, fazendo assim temos por praxe escolher um ou alguns dias na semana para irmos a igreja para louvarmos a Deus. Sim, isso é muito bom, mas não o é o melhor, pois a maneira certa de louvarmos a Deus não é somente estar na igreja, mas sim estar em comunhão e oração com Deus, é ter intimidade, é a busca de Deus constante em nosso ser.
                Mas, como fazer isso, sem que eu não me afogue mais em compromissos, os quais já não consigo quase cumpri-los?
                O nosso intuito está em louvar, nosso entendimento tem que estar na primicia do porque fui criado por Deus, a isto chegaremos à resposta que é, “Louvar e Glorificar ao nome de Deus”, entendendo e tendo isso por certo em nossas vidas, façamos uma quebra de nossa rotina espiritual.
                Se entendermos que louvar a Deus não é estar somente na Igreja, podemos então compreender que em todo o lugar que estamos é motivo de louvarmos a Deus, tudo que estamos fazendo ou poderemos fazer tem que ser para o louvor de Deus.
                A Igreja existe não para você ir lá somente para o louvor a Deus, mas sim, para você  aprender como louvar, a melhor maneira de louvar, e de que forma louvar.
Não vá a Igreja como um compromisso, é lá que você aprende o que Deus quer de você, louvor é o que ele quer de você. Entretanto, o que é que você tem dado a Deus, louvor, ou uma rotina de compromissos incessantes os quais fazem de você um robô do sistema e um mero louvador de Deus.
Faça do sistema de trabalho que você tem um louvar constante de Deus, para que não seja algo rotineiro, e sem sentido o que você faz. Louvar é, não só parte, como também sua essência para Deus, você foi criado para louvar, faça da sua vida um louvor a Deus, seja no lugar onde estiver, casa, trabalho, rua, dirigindo, tomando, banho, assistindo TV, ou fazendo alguma atividade física, não use isso para louvar, ao contrário, faça isso em louvor.
Portanto, todo lugar é momento de louvar a Deus, não restrinja a presença de Deus somente a Igreja, ele está em todos os lugares, inclusive, ele está em você, por onde quer que você vá. Sendo assim, não há a necessidade de tirar tempo para louvar a Deus, faça de todo o seu tempo um louvor a Deus.